Num dia de primavera, pelos campos de Trás- os- Montes, andava o cão do senhor António, o Samuel, a guardar as suas ovelhas. O branco do pelo das ovelhas contrastava com o verde dos campos, o que criava uma paisagem deslumbrante.
O Samuel tem, todos os dias, imenso trabalho pela frente, pois o rebanho é enorme e irrequieto. Ele também gosta muito de brincar com os cordeiros, enquanto os seus pais descansam. Guardar um rebanho e seguir as pisadas dos progenitores foi um sonho concretizado.
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O Pastor Ramiro tinha um cão que o ajudava. Era muito meigo, fofinho e divertido. O que ele mais gostava era de tomar conta do rebanho, pois as ovelhinhas adoravam-no. Juntos gostavam de subir à montanha, mais precisamente aos cumes da serra do Marão, pois havia lá erva boa e abundante para a alimentação de todo o rebanho.
De dois em dois dias, as ovelhas eram ordenhadas para, com o seu leite, se fazer queijos e manteiga caseira.
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A família Rocha vivia em Sabrosa e dedicava-se à agricultura e à criação de gado. Adolfo, o filho mais novo, às cinco da manhã, tinha de estar pronto para, na companhia do seu fiel amigo, o cão Beni, levar o rebanho a pastar.
Certo dia, na hora combinada, Adolfo não apareceu. Vendo o rebanho irrequieto e impaciente, Beni decidiu levá-lo sozinho para o monte. Tarefa que cumpriu com muita coragem e dedicação.
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